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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Regiões do Brasil

Professor Roberto Alves
Geografia

AS REGIÕES DO BRASIL

O Brasil é um país com enorme extensão territorial, apresenta área de 8.514.876 Km2, sendo seu território dividido em regiões.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela divisão regional do território brasileiro. Para reunir estados em uma mesma região são utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos, humanos, culturais, sociais e econômicos.
Muitas divisões regionais do território brasileiro já foram estabelecidas ao longo da história, atualmente está em vigor a divisão estabelecida no ano de 1970, que é composta por cinco regiões: Centro Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.

A região Centro-Oeste é composta pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do território do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte. Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), a população total do Centro-Oeste é de 13.895.375, com densidade demográfica de habitantes por quilômetro quadrado.
O Nordeste brasileiro é formado pelos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua área é de 1.554.257,0 Km2. Abriga uma população de aproximadamente 53.591.197 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. O grande número cidades litorâneas com belas praias contribui para o desenvolvimento do turismo na região.
A região Norte é composta pelos Estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia Tocantins. Está localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 Km2, sendo a maior região do Brasil, corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,3 milhões de habitantes.
Os Estados que formam a região Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Situa-se na parte mais elevada do planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua extensão territorial é de 924.511,3 Km2. Abriga uma população de 80.915.332 habitantes, correspondendo a 40% da população brasileira. A densidade demográfica é de 87,5 habitantes por quilômetro quadrado, sendo a região brasileira mais populosa e povoada.
O Sul do Brasil é formado pelos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Sua área territorial é de 576.409,6 Km2. Sua população é estimada em 27,7 milhões de habitantes.


REGIÃO CENTRO-OESTE
A Região Centro-Oeste é uma das cinco Regiões que compõem o território brasileiro. É composta pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. Sua área é de 1.604.850 Km2, ocupando aproximadamente 18,8% do Brasil, tendo a segunda maior extensão territorial entre as Regiões brasileiras, sendo menor apenas que a Região Norte.
Seu povoamento é conseqüência dos fluxos migratórios, isso ocorreu primeiramente devido ao transporte de gado do Sul e Sudeste para as primeiras fazendas do Centro-Oeste, além da atuação dos bandeirantes paulistas.
Nas últimas décadas, a Região tem sido bastante atrativa para correntes migratórias, principalmente da Região Nordeste. Esse processo se intensificou na década de 1950, com a construção de Brasília. Mas o Centro-Oeste brasileiro tem absorvido fluxos migratórios de todo Brasil, são pessoas de vários locais do país que migram para a Região em busca de emprego e melhores condições de vida.
Somados os três Estados e o Distrito Federal, o Centro-Oeste brasileiro é composto por 466 municípios e população estimada em 13.895.375 habitantes. É uma região pouco povoada, apresenta densidade demográfica de aproximadamente 8 habitantes por Km2. A maioria da população reside em áreas urbanas 87%, apenas 13% moram na zona rural.
O relevo do Centro-Oeste caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, fato esse que desencadeou os chapadões na Região. O clima é tropical semiúmido, o cerrado é a vegetação predominante. As principais atividades econômicas são a agricultura e a pecuária, há também uma forte presença de indústrias.
As manifestações culturais de maior destaque no Centro-Oeste são: Fogaréu na Cidade de Goiás, Cavalhada na cidade de Pirenópolis, ambos no Estado de Goiás; Cururu, dança folclórica dos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O turismo no Centro-Oeste é baseado nas belezas naturais da região. Destaca-se o Pantanal, Chapada dos Guimarães, Chapada dos Veadeiros, Parque Nacional das Emas, Bonito, Pirenópolis, Cidade de Goiás, além do Distrito Federal.

REGIÃO NORDESTE
A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do país. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste).
Conforme contagem populacional realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nordestina totaliza 53.591.197 habitantes, abrigando 28% da população residente no Brasil. A densidade demográfica é de 34,4 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é de 1,3% ao ano. A população urbana é maioria – 72,4%. O estado da Bahia é o mais populoso (14.637.364 habitantes); Sergipe possui a menor concentração populacional da região (2.019.679 habitantes).
O Nordeste apresenta características físicas e socioeconômicas que variam de acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão. (Veja mais em: As Sub-Regiões do Nordeste).
A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento. A Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de terrenos, etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford, na Bahia, e diversas empresas têxteis, no Ceará.
Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a exploração de petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais pólos petroquímicos do Brasil – Camaçari, na Bahia.
A agricultura e a pecuária são extremamente prejudicadas com a irregularidade das chuvas. Destacam-se nesse setor a criação de cabras, em razão da fácil adaptação do animal ao clima. A cana-de-açúcar é o produto agrícola que se destaca, mas as lavouras irrigadas de frutas tropicais vêm crescendo em importância na produção nacional. O Nordeste apresenta significativa criação comercial de camarão, concentra 97% da produção nacional desse crustáceo.
O turismo é de fundamental importância na economia. O grande número de cidades litorâneas com belas praias atrai milhões de turistas anualmente. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Turismo de 2009, capitais nordestinas como Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Natal (RN) estão entre as cidades brasileiras que mais recebem turistas estrangeiros.
A participação do Nordeste para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional é de 13,1%. A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do país – 34,4 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu redução de 67% num período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

ASPECTOS CULTURAIS
A Região Nordeste do território brasileiro é composta pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Apresenta grande pluralidade cultural, com elementos diversificados, por esse motivo serão abordados alguns elementos que integram a cultura da região.
O carnaval é o evento popular mais famoso do Nordeste, especialmente em Salvador, Olinda e Recife.
Também as festas juninas de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) se destacam. Os festejos de bumba meu boi são tradicionais em todos estados nordestinos.
Bumba meu Boi é um festejo que apresenta um pequeno drama. O dono do boi, um homem branco, presencia um homem negro roubando o seu animal para alimentar a esposa grávida que estava com vontade de comer língua de boi. Matam o boi, mas depois é preciso ressuscitá-lo.
A capoeira foi introduzida no Brasil pelos escravos africanos, é considerada uma modalidade de luta e também de dança. Adquiriu adeptos rapidamente nos estados nordestinos, principalmente na Bahia e Pernambuco. O instrumento utilizado durante as apresentações de capoeira é o berimbau, que é constituído de arco, cabaça cortada, caxixi (cestinha com sementes), vareta e dobrão (moeda).
O Reisado é uma manifestação cultural trazida pelos colonizadores portugueses. É um espetáculo popular das festas de Natal e Reis, cujo palco é a praça pública, a rua. No Nordeste, a partir do dia 24 de dezembro, saem os vários Reisados, cada bairro com o seu, cantando e dançando. Os participantes dos Reisados acreditam ser continuadores dos Reis Magos que vieram do Oriente para visitar o Menino Jesus, em Belém.
O coco é um estilo de dança muito praticado nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A dança é uma expressão do desabafo da alma popular, da gente mais sofrida do Nordeste brasileiro; além disso, foi a dança preferida dos cangaceiros; Lampião e outros cangaceiros dançavam nas horas de descanso e distração.
O frevo surgiu através da capoeira, pois o capoeirista sai dançando o frevo à frente dos cordões, das bandas de música, executando passos semelhantes ao da capoeira. É uma dança de alucinação coletiva, do carnaval pernambucano, é praticado em salões e nas ruas.

Terno de Zabumba é um conjunto musical típico do Nordeste, que alegra sempre as festas. O Terno de Zabumba exerce função profana e religiosa. Tocam as “salvas”, nas rezas e novenas. É conhecido também pelos nomes de Terno de Música, Esquenta Mulher, Cabaçal e Banda de Couro.
O maracatu é originário de Recife (PE), surgiu durante as procissões em louvor a Nossa Senhora do Rosário dos Negros, que batiam o xangô (candomblé) o ano inteiro. O maracatu é um cortejo simples, inicialmente tinha um cunho altamente religioso, hoje é uma mistura de música primitiva e teatro.
Marujada é um bailado popular muito antigo. Consiste na dramatização das lutas portuguesas, da tragédia que foi a conquista marítima.
Quilombo é um folguedo tradicional alagoano, tema puramente brasileiro, revivendo a época do Brasil Colônia. Dramatiza a fuga dos escravos, que foram buscar um local seguro para se esconder, na serra da Barriga, formando o Quilombo dos Palmares.
Candomblé consiste num culto de origem africana trazido pelos escravos negros, na época do Brasil colonial. Na Bahia esse culto é chamado de candomblé, em Pernambuco nomeia-se xangô, no Maranhão, tambor de menina. Atualmente o candomblé, em algumas regiões, está muito modificado em razão da influência dos brancos.
Afoxê é o sagrado participando do profano. É uma obrigação religiosa que os membros dos candomblés (de origem jeje-nagô) devem cumprir. É uma vertente do candomblé adequado ao carnaval. Inicia-se com um despacho para Exu, para que ele não interrompa as festividades carnavalescas, dão-lhe farofa de dendê com azeite.
A Festa de Iemanjá é um agradecimento à Rainha do Mar. A maior festa de Iemanjá ocorre na Bahia, no Rio Vermelho, dia 2 de fevereiro. Todas as pessoas que têm “obrigação” com a Rainha do Mar se dirigem para a praia. Nesse evento cultural há o encontro de todos os candomblés da Bahia. Levam flores e presentes, principalmente espelhos, pentes, joias e perfumes.
A Lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia. É realizada numa quinta feira de janeiro. Milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, na Bahia. Senhor do Bonfim é o Oxalá africano, existem também promessas católicas de “lavagens de igrejas”. Os fiéis lavam as escadarias da igreja com água e flores.
Literatura de Cordel é uma das manifestações culturais nordestinas, consiste na elaboração de pequenos livros contendo histórias escritas em prosa ou verso, os assuntos são os mais variados: desafios, histórias ligadas à religião, ritos ou cerimônias.
Outro elemento cultural de extrema importância no Nordeste são os artesanatos. A variedade de produtos artesanais na região é imensa, entre eles podemos destacar as redes tecidas, rendas, crivo, produtos de couro, cerâmica, madeira, entre outros.
A culinária nordestina é bem diversificada e se destaca pelos temperos fortes e comidas apimentadas. Os pratos típicos são: carne de sol, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão verde, canjica, tapioca, peixes, frutos do mar, etc. Também são comuns as frutas ciriguela, umbu, buriti, cajá e macaúba.

REGIÃO NORTE
Maior complexo regional do Brasil, a Região Norte é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul -americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa).
A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins.
Apesar de ser a maior região do país, o Norte é o segundo complexo regional menos habitado, somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2009, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.359.608 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de 4 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,9% ao ano, considerada a maior média do país.
Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos, em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos.
Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade d e minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês.
A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Pólo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A Superintendência d a Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque na Região Norte.
Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, é de 24,2 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda maior média do país.
Aspectos Culturais da Região Norte

A Região Norte do Brasil é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua população é bem miscigenada (indígenas, imigrantes: cearenses, gaúchos, paranaenses, nordestinos, africanos, europeus e asiáticos), fator que contribui para a diversidade cultural da Região. A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa, por esse motivo iremos destacar alguns desses vários elementos que compõem a cultura desse povo tão alegre e receptivo.
São várias as manifestações culturais realizadas pelas diferentes tribos indígenas distribuídas pela Região Norte. O índio, por vaidade ou questões religiosas, se enfeita através de pinturas e acessórios durante suas celebrações.
As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, que no segundo domingo de outubro reúne mais de 2 milhões de pessoas em Belém (PA), e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas.
Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
O boi bumbá é uma das variações do bumba meu boi, largamente praticado no Brasil. É uma das mais antigas formas de distração popular. Foi introduzido pelos colonizadores europeus, sendo a primeira expressão de teatro popular brasileiro.
O Festival de Parintins é um dos maiores responsáveis pela divulgação cultural do boi bumbá. No Bumbódromo apresentam-se as agremiações Boi Garantido (vermelho), e o Boi Caprichoso (azul). São três noites de apresentação onde são abordados, através das alegorias e encenações, aspectos regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos.
O carimbó é um estilo musical de origem negra, é uma manifestação cultural marcante no estado do Pará.
A dança é realizada em pares, onde são formadas duas fileiras de homens e mulheres, quando a música é iniciada os homens se direcionam às mulheres batendo palmas; formados os pares, eles ficam girando em torno de si mesmos.
O Congo ou Congada é uma manifestação cultural de origem africana, mas com influência ibérica, o congo já era conhecido em Lisboa entre 1840 e 1850. É popular em toda a Região Norte do Brasil, durante o Natal e nas festividades de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.
A congada é a representação da coroação do rei e da rainha eleitos pelos escravos e da chegada da embaixada, que motiva a luta entre o partido do rei e do embaixador. Vence o rei, perdoa-se o embaixador. Termina com o batizado dos infiéis.
Em Taguatinga, no sul do Estado do Tocantins, as Cavalhadas tiveram início em 1937. Acontecem durante a festa de Nossa Senhora da Abadia, nos dias 12 e 13 de agosto. O ritual se inicia com a benção do
sacerdote aos cavalheiros; a entrega ao imperador das lanças usadas nos treinamentos para a batalha simbolizando que estes estão preparados para se apresentar em louvor a Nossa Senhora da Abadia e em honra ao imperador.
A Folia de Reis é outro evento comum nos estados do Norte. Comemora-se o nascimento de Jesus Cristo encenando a visita dos três Reis Magos à gruta de Belém para adorar o Menino-Deus. Dados a respeito desta festa afirmam que a sua origem é portuguesa e tinha um caráter de diversão, era a comemoração do nascimento de Cristo.
A Festa do Divino é de origem portuguesa, é uma da mais cultuadas em Rondônia, reúne centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho, proporcionando um belo espetáculo.
Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo, onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa. Esse é outro evento cultural de fundamental importância para a população de Rondônia.
A herança indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. No estado do Amapá, a carne de sol é bastante consumida pela população. Nas cidades de Belém e em Manaus é tomado direto na cuia indígena o tacacá, espécie de sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta de cheiro. O tucupi é um caldo da mandioca cozida e espremida no tipiti (peneira indígena), que acompanha o típico pato ao tucupi, do Pará.
Na Ilha de Marajó se destaca o frito do vaqueiro, feito de cortes de carne de búfalo acompanhados de pirão de leite. Também da ilha vem a mussarela de búfala.
A biodiversidade da Amazônia se reflete ainda na variedade de frutas: cupuaçu, bacuri, açaí, taperebá, graviola, buriti, tucumã, pupunha, entre outros.
O artesanato no Norte é bem diversificado e os trabalhos são produzidos com fibras, coquinhos, cerâmica, pedra-sabão, barro, couro, madeira, látex, entre outros. São feitos bichos, colares, pulseiras, brincos, cestarias, potes, etc.
O artesanato indígena é utilizado como enfeites, para compor a indumentária usada nos rituais e também para a produção de utensílios domésticos e na comercialização. Os Karajá são excelentes artesãos da arte plumária e cerâmica. Os Akwe (Xerente) são considerados o povo do trançado (cestaria) e os Timbiras (Apinajé e Krahô), são especialistas na arte dos trançados e artefatos de sementes nativas do cerrado.
No Tocantins se destaca o artesanato com capim dourado. É uma planta exclusiva do estado, sendo mais comum no Jalapão. Na produção dos artesanatos são feitas bolsas, potes, pulseiras, brincos, mandalas, chapéus, enfeites, suplast. Hoje são confeccionados por volta de 50 tipos de produtos; os artesanatos são necessariamente em formatos arredondados porque a fibra não permite ser dobrada.
A Região Sudeste
Com extensão territorial de 924.511,3 quilômetros quadrados, o Sudeste é a segunda menor região do Brasil, sendo maior apenas que a região Sul. Limita-se com as regiões Centro-Oeste (a oeste), Nordeste (ao norte) e Sul (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a leste). Os estados que compõem o Sudeste são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui a maior concentração populacional do território brasileiro, conforme contagem realizada em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), totaliza 80.915.332 habitantes, quantia que corresponde a 42,2% do total nacional. É também a região que tem a maior densidade demográfica (87,5 habitantes por quilômetro quadrado) e o mais alto índice de urbanização – 92,1%. Possui 1.668 municípios. A região apresenta os mais altos índices de violência, e também sofre com as elevadas taxas de desemprego.
Essa macrorregião do Brasil situa-se na parte mais elevada do planalto Atlântico, onde estão localizadas as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Predominam o clima tropical úmido e o tropical semiúmido, com geadas ocasionais. A mata tropical nativa que cobria o litoral foi destruída com a expansão da agropecuária, em especial para o cultivo de café. No estado de Minas Gerais predomina a vegetação de cerrado (oeste) e caatinga (norte).
O Sudeste é o principal responsável pela geração de riquezas econômicas do país. É a região mais desenvolvida: abriga as maiores montadoras e siderúrgicas do país, possui o maior parque industrial, áreas de atividades agrícolas modernas, bancos, mercados de capitais, empresas transnacionais, comércios, universidades, e possui as duas metrópoles nacionais, consideradas cidades globais (São Paulo e Rio de Janeiro). O Sudeste é responsável por 56,4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O setor de serviços é o principal segmento de atividade e representa a maior parte da riqueza do Sudeste.
A agricultura é bem dinâmica e diversificada, destaca-se o cultivo de café, laranja e cana-de-açúcar. A exploração de minério é outra atividade econômica importante: Minas Gerais detém grandes reservas de ferro e manganês; a maioria do petróleo produzido no país é extraído da bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Características dos estados do Sudeste:
Espírito Santo:Capital – Vitória.
Extensão territorial – 46.077,519 km².
Quantidade de municípios – 78.
População – 3.487.199 habitantes.
Densidade demográfica – 75,6 hab/km².
Participação no PIB regional – 4%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,802 (7° posição nacional).
Minas Gerais:Capital – Belo Horizonte.
Extensão territorial – 586.528,293 km².
Quantidade de municípios – 853.
População – 20.033.665 habitantes.
Densidade demográfica – 34 hab/km².
Participação no PIB regional – 16,1%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,800 (10° posição nacional).
Rio de Janeiro:
Capital – Rio de Janeiro.
Extensão territorial – 43.696,054 km².
Quantidade de municípios – 92.
População – 16.010.429 habitantes.
Densidade demográfica – 366 hab/km².
Participação no PIB regional – 19,8%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,832 (4° posição nacional).
São Paulo:Capital – São Paulo.
Extensão territorial – 248.209,426 km².
Quantidade de municípios – 645.
População – 41.384.039 habitantes.
Densidade demográfica – 166 hab/km².
Participação no PIB regional – 60,1%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,833 (3° posição nacional).

Aspectos Culturais da Região Sudeste
A região Sudeste do Brasil é composta pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Apresenta grande pluralidade cultural, com manifestações de origem indígena, africana, européia e asiática.
As manifestações culturais da Região ocorrem através de elementos como:
Congada – A presença desse bailado popular é assinalada no Brasil colônia, ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul. Na congada existem dois grupos de negros que entram em luta. É a luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E todos juntos fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil. As violas, o canzá (reco-reco), caixas, tambores, acompanham os cantadores.
Fandango - nas cidades do litoral paulista é muito popular. O fandango é rufado com passos marcados, com batidas de pés, é dançado até meia noite. Depois dançam os fandangos valsados, mais calmos.
Batuque – dança de origem africana, do ritual da procissão. É uma festa muito popular nas cidades do interior de São Paulo, nas festas do Divino Espírito Santo, ou nas festas juninas. O batuque é dançado em terreiro ou praça pública. Uma fileira de homens fica a 15 metros de distância das mulheres, quando começa a dança, os homens se aproximam das mulheres e encostam suas barrigas por três vezes na companheira.
Samba de Lenço – é uma dança de origem africana, ele é sambado no meio urbano (samba de salão), e no meio rural há três modalidades: samba de roda, samba de campineiro e samba de lenço.
Carnaval – Evento carioca mais famoso do mundo atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba. Esse evento também tem se destacado no estado de São Paulo.
Dança de Velhos – A dança aparece durante as festas do Divino Espírito Santo. Ainda existe no litoral fluminense, em Parati e Angra dos Reis. E também nas cidades paulistas de Cunha e São Luís do Paraitinga.
Festa de Iemanjá – Iemanjá é a mais prestigiada entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba.
O culto à Iemanjá é realizado na noite de 31 de dezembro para 1° de janeiro. Nesse dia os devotos vão prestar sua homenagem. Quando a noite vem chegando, milhares de fiéis dirigem-se para a praia, e todos festejam a Rainha do Mar, protetora das viagens marítimas e mãe de todos os orixás. As pessoas levam presentes, flores, comidas e bebidas.
Folia de Reis ou Reisado – Folia de Reis, folguedo que ocorre no período do Natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, é o dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias se difere conforme o lugar, mas há sempre um mestre, líder maior, responsável pela cantoria e pela coordenação geral do grupo. Seu auxiliar é o contramestre, que angaria os donativos e o substitui em caso de necessidade. Algumas trazem a figura do embaixador, que pede licença para entrar nas casas, pronuncia as profecias e lembra as palavras escritas pelos profetas a respeito do nascimento de Cristo. Há os instrumentistas e cantores e algumas trazem os reis, representando os três reis magos.
Dança de São Gonçalo – As moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada figurante conduz um arco de madeira enfeitado de papel de seda da cor do vestido. Em certos lugares, um único homem participa da dança e comanda a função, trajado de branco, o qual desempenha o papel de São Gonçalo.
Caiapó – é um bailado de influência indígena. Aparece em diversos Estados do Brasil, com variações: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais.
Ticumbi – é uma versão capixaba da Congada. Só é encontrada no Estado do Espírito Santo, é uma dança dramática guerreira. É praticada por negros que se vestem de branco, usam batas longas enfeitadas de
fitas muito coloridas.
A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, feita com tintura de urucum (ES); pão de queijo, feijão tropeiro, carne de porco servida com couve, quiabo, milho ou mandioca (MG); feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho (RJ); virado à paulista, cuscuz paulista, farofa, pizza (SP).

REGIÃO SUL
A região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, se considera como o menor complexo regional do Brasil.
Sua população totaliza 27.719.118 habitantes, apresenta densidade demográfica de 48 habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1,4% ao ano.
Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve.
A vegetação sofre influência direta da temperatura, variando conforme cada região: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.
A economia tem no setor de serviços sua principal atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados sulistas. O setor industrial destaca-se nos seguintes segmentos: metalúrgico, automobilístico e têxtil.
A agricultura, por sua vez, é de grande importância para a economia regional e nacional, haja vista que a região Sul é responsável por quase a metade de toda a produção brasileira de grãos. Os principais produtos cultivados são: soja, milho, arroz, feijão, trigo, tabaco, alho, maçã e cebola.
O turismo é outro elemento que se destaca, sendo que os principais pontos visitados são as praias de Florianópolis (SC), as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões (RS), a cidade de Gramado (RS), o Parque Nacional do Iguaçu (PR), entre outros.
Esse complexo regional apresenta os melhores indicadores sociais do Brasil: as menores taxas de mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a segunda maior renda per capita e altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
O Sul também é a região responsável por 16,6% do Produto Interno Bruto nacional (PIB).

Características dos estados pertencentes à região:
Paraná:Capital: Curitiba
Extensão territorial: 199.314,850 km²
Quantidade de municípios: 399
População: 10.686.247 habitantes
População Urbana: 84,8%
Densidade demográfica: 53,6 hab./km²
Participação no PIB regional: 36,5%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,820 (6° na posição nacional)
Santa Catarina:
Capital: Florianópolis
Extensão territorial: 95.346,181 km²
Quantidade de municípios: 293
População: 6.118.743 habitantes
População Urbana: 82,6%
Densidade demográfica: 64,2 hab./km²
Participação no PIB regional: 23,6%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,840 (2° na posição nacional)
Rio Grande do Sul:Capital: Porto Alegre
Extensão territorial: 281.748,538 km²
Quantidade de municípios: 496
População: 10.914.128 habitantes
População Urbana: 81,4%
Densidade demográfica: 38,7 hab./km²
Participação no PIB regional: 39,9%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – 0,832 (5° na posição nacional)

CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DA REGIÃO SUL
A região Sul do Brasil é composta pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Apresenta grande diversidade cultural, as maiores influências culturais são dos imigrantes europeus.
Rio Grande do SulOs gaúchos dos pampas, ou das cidades, formam um povo alegre e rico em tradições. Grande parte dos seus aspectos culturais é oriunda dos imigrantes alemães, que habitaram a região por volta de 1824. Os italianos, espanhóis e portugueses também contribuíram para a riqueza cultural desse Estado.
O gaúcho, que não dispensa a bombacha, o lenço e o poncho, aprecia o chimarrão e o churrasco.
Grande parte das danças gaúchas é de origem portuguesa, se destaca também as danças espanholas, como a tirana e o anu.
A festa de Nossa Senhora dos Navegantes, de origem portuguesa, é realizada em Porto Alegre no dia 2 de fevereiro, no rio Guaíba, onde centenas de barcos e milhares de fiéis devotos participam da procissão fluvial. É também chamada pelo povo de festa das Melancias.
Algumas cidades do Sul ainda celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).
ParanáOs migrantes chegaram a partir de 1850: alemães, italianos, poloneses, ucranianos, holandeses, etc. Eles influenciaram fortemente a cultura da região. Além dos colonizadores portugueses, que deixaram sua marca nos usos e costumes e no linguajar cantado dos paranaenses.
No Paraná, a culinária inclui o barreado, um cozido de carne. É um prato caboclo típico do litoral. Ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro. Ela é enterrada e acende-se por cima uma fogueira. Após 12 horas de cozimento, a iguaria está pronta.
Santa CatarinaOs colonos imigrantes chegaram a partir do século XIX. No entanto, mais tarde o Estado recebeu grande influência dos colonos italianos e alemães.
Nesta região do Brasil há uma grande quantidade de casas com arquitetura tipicamente européia.
Os imigrantes se adaptaram facilmente ao clima subtropical da região e muito contribuíram na cultura vinhateira, na triticultura (cultura com trigo), linho, algodão, cânhamo e mandioca.
Alguns eventos culturais são marcantes, e mobilizam várias pessoas. O boi-de-mamão, por exemplo, vai do Natal ao Carnaval. Começa com as prendas e pedidos de ajuda e termina com a morte e ressurreição do boi.
A dança de fitas é uma tradição milenar. É uma dança ariana antiqüíssima. É feito um pau de fita, cujo mastro é sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro saem pares de fita. Executam as figurações segurando a ponta das suas fitas, dançando, traçando as fitas em torno do mastro central.
Em Santa Catarina o boi na vara ainda é praticado. É uma espécie de tourada praticada. O boi, preso numa vara com uma corda, investe num boneco; até o esgotamento. Outras vezes soltam os animais e os homens saem correndo, derrubam o boi e despedaçam-no.
Outro evento cultural no estado é a Oktoberfest, em Blumenau (SC), tradicional festa da cerveja.
A culinária é marcada pelo pirão de peixe, no sul do Estado; e os pratos alemães e a marreca, no norte. Na capital, o destaque é o camarão.

pesquisado do site:
http://www.brasilescola.com/brasil/regioes-brasileiras.htm
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

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