Professor Roberto Alves – História
Técnicas de estudo - baseado no site www.dcc.unicamp.br/~hans/mc111/.../tecest.html
Eu trabalho e não tenho tempo pra estudar!
Eu leio e não consigo entender!
O professor sempre me dá nota baixa nos meus “trabalhos”!
Vamos aprender a conciliar estudo, lazer e trabalho?
Essa conciliação se dá pela administração eficaz do tempo utilizando uma ferramenta importante denominada quadro de horário. Muitos alunos nem sabem quanto tempo diário têm disponível para o estudo. E quando têm um bom tempo muitas vezes se atrapalham ao longo do dia, sem tirar o máximo da oportunidade. Pior para aqueles que têm uma longa jornada de trabalho.
Mas para todos esses há uma notícia especial: é possível ter um estudo de qualidade, com a possibilidade de otimizar ao máximo a preparação.
Primeiro você deve anotar pormenorizadamente quais são todos os seus afazeres normais do dia, semana e mês. Verificar qual o tempo necessário para cada situação e o horário que ocorre. Assim conseguirá saber quando tempo do dia, semana ou mês se compromete com essas atividades.
O segundo passo é fazer uma anotação nesses afazeres que foram selecionados, marcando aqueles que não podem ser eliminados, aqueles que podem ser eliminados e/ou reduzidos (jornada de trabalho, intervalo para alimentação, festas etc.).
Com essa classificação o aluno já verifica se esses afazeres são efetivamente necessários.
Daí você já sabe quando tempo tem disponível para o seu estudo e qual o horário, sendo possível preencher a tabela do quadro de horário.
Também, e isso é muito importante e muitas vezes não observado, efetuar intervalos para descanso ao longo do horário de estudo. Pesquisas mostram que a pessoa que estuda horas seguidas não tem um bom rendimento. De forma a otimizar isso, é importante que a cada 50 minutos estudados se dê um intervalo de 10 minutos. E a cada três períodos desses, é possível intercalar um maior, que servirá para alimentação (almoço, lanche ou jantar) e até uma sono breve. São importantes os exercícios de respiração antes do início do estudo, durante os intervalos e ao final, de forma a se ter uma boa oxigenação do organismo.
Outro ponto importante do quadro de horário e descobrir pequenos intervalos ao longo do dia (durante o transporte para o trabalho ou escola, em uma fila de banco, sala de espera de médico ou dentista, etc.).
Esse período de estudo depende de um apoio da família, parentes e amigos. Por isso, os horários deles também devem ser observados. Isso eu chamo de administração do tempo colaborativa. De nada adianta, por exemplo, uma pessoa com filhos chegar do trabalho e iniciar imediatamente o estudo sem dar atenção a eles. O sucesso na aprovação nada adiantará no futuro. Deve-se ter atitude de equipe. Para isso um bom início e convidar a todos para pensar em uma forma de equacionar os horários e atividades.
Integra os estudos o lazer, contato com os amigos e família, outras leituras e principalmente o descanso. E todos esses itens podem ser administrados no quadro de horário.
Todo estudo é um empreendimento extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que o estudante dedique parte significativa de seu tempo e energia aos estudos e atividades diretamente relacionadas a eles. As aulas não costumam esgotar todos os assuntos exaustivamente, mas pretendem expor os alunos a conceitos fundamentais, com o objetivo de facilitar o estudo individual posterior. Desta forma, o comparecimento às aulas deve necessariamente ser complementado por estudo individual. Embora o estudante tenha responsabilidade sobre seu estudo, sempre haverá ajuda para aqueles que tenham maiores dificuldades.
Eu trabalho e não tenho tempo pra estudar!
Eu leio e não consigo entender!
O professor sempre me dá nota baixa nos meus “trabalhos”!
Vamos aprender a conciliar estudo, lazer e trabalho?
Essa conciliação se dá pela administração eficaz do tempo utilizando uma ferramenta importante denominada quadro de horário. Muitos alunos nem sabem quanto tempo diário têm disponível para o estudo. E quando têm um bom tempo muitas vezes se atrapalham ao longo do dia, sem tirar o máximo da oportunidade. Pior para aqueles que têm uma longa jornada de trabalho.
Mas para todos esses há uma notícia especial: é possível ter um estudo de qualidade, com a possibilidade de otimizar ao máximo a preparação.
Primeiro você deve anotar pormenorizadamente quais são todos os seus afazeres normais do dia, semana e mês. Verificar qual o tempo necessário para cada situação e o horário que ocorre. Assim conseguirá saber quando tempo do dia, semana ou mês se compromete com essas atividades.
O segundo passo é fazer uma anotação nesses afazeres que foram selecionados, marcando aqueles que não podem ser eliminados, aqueles que podem ser eliminados e/ou reduzidos (jornada de trabalho, intervalo para alimentação, festas etc.).
Com essa classificação o aluno já verifica se esses afazeres são efetivamente necessários.
Daí você já sabe quando tempo tem disponível para o seu estudo e qual o horário, sendo possível preencher a tabela do quadro de horário.
Também, e isso é muito importante e muitas vezes não observado, efetuar intervalos para descanso ao longo do horário de estudo. Pesquisas mostram que a pessoa que estuda horas seguidas não tem um bom rendimento. De forma a otimizar isso, é importante que a cada 50 minutos estudados se dê um intervalo de 10 minutos. E a cada três períodos desses, é possível intercalar um maior, que servirá para alimentação (almoço, lanche ou jantar) e até uma sono breve. São importantes os exercícios de respiração antes do início do estudo, durante os intervalos e ao final, de forma a se ter uma boa oxigenação do organismo.
Outro ponto importante do quadro de horário e descobrir pequenos intervalos ao longo do dia (durante o transporte para o trabalho ou escola, em uma fila de banco, sala de espera de médico ou dentista, etc.).
Esse período de estudo depende de um apoio da família, parentes e amigos. Por isso, os horários deles também devem ser observados. Isso eu chamo de administração do tempo colaborativa. De nada adianta, por exemplo, uma pessoa com filhos chegar do trabalho e iniciar imediatamente o estudo sem dar atenção a eles. O sucesso na aprovação nada adiantará no futuro. Deve-se ter atitude de equipe. Para isso um bom início e convidar a todos para pensar em uma forma de equacionar os horários e atividades.
Integra os estudos o lazer, contato com os amigos e família, outras leituras e principalmente o descanso. E todos esses itens podem ser administrados no quadro de horário.
Todo estudo é um empreendimento extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que o estudante dedique parte significativa de seu tempo e energia aos estudos e atividades diretamente relacionadas a eles. As aulas não costumam esgotar todos os assuntos exaustivamente, mas pretendem expor os alunos a conceitos fundamentais, com o objetivo de facilitar o estudo individual posterior. Desta forma, o comparecimento às aulas deve necessariamente ser complementado por estudo individual. Embora o estudante tenha responsabilidade sobre seu estudo, sempre haverá ajuda para aqueles que tenham maiores dificuldades.
Alocação de Tempo
Todo aluno deve ser responsável por organizar o próprio estudo. Na escola, atribuições de trabalho são feitas a curto prazo, uma semana no máximo e, desta maneira, os professores ajudam o estudante a distribuir seu tempo de estudo adequadamente. Se o aluno não gerenciar adequadamente o seu tempo, corre o risco de não conseguir terminar suas tarefas nos prazos estabelecidos.
Geralmente, existe muito a ser feito em pouco tempo. Portanto, qualquer falha nos métodos de estudo deve ser retificada o mais breve possível. Não é suficiente somente colocar o estudo em horas regulares previamente definidas. É preciso ter certeza de que o tempo está sendo bem utilizado.
Organização do Estudo
• Analise quanto do tempo de estudo é realmente produtivo. Pergunte a si mesmo: Estou realmente aprendendo ou pensando, ou somente esperando o tempo passar? Estou desperdiçando tempo fazendo uma interminável lista do que deve ser estudado em ocasiões futuras, ou "passando a limpo" notas de aula sem pensar no que escrevo? Tome cuidado em não ficar satisfazendo a consciência fazendo uma série de atividades desnecessárias, que preenchem o tempo e livram-nos do esforço de pensar.
• Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas para estudo. Dê prioridade às atividades mais importantes ou mais difíceis. O tempo de estudo deve ser arranjado de modo que os assuntos que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma atenção especial sejam feitos em primeiro lugar, quando ainda se está com a "cabeça fria".
• Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi aprendido. Se um tópico não foi bem entendido é aconselhável consultar um livro da bibliografia recomendada, ou então discutir com um colega de classe. Principalmente, não tenha receio em procurar o professor para esclarecer qualquer ponto que não esteja bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou de partes de um livro não é suficiente para efetivar o aprendizado.
• Muitas vezes o estudo é desperdiçado porque os alunos entendem incorretamente o que é requerido. Em todos os tópicos de estudo aparecerão fatos, técnicas ou habilidades a serem dominados. Também existirão princípios fundamentais que vão nortear e fundamentar tudo que está sendo aprendido. É importante estar sempre atento de forma a não se fixar apenas nos detalhes.
• O aprendizado de qualquer tópico de estudo somente é eficaz quando, durante o processo de fazer, ocorre também o processo de pensar o que se faz. Em todos os cursos, os professores geralmente procurarão relacionar a teoria apresentada a uma série de exemplos ou exercícios. É importante que durante o tempo de estudo se refaçam os exemplos apresentados pelo professor, procurando novos exemplos e resolvendo todos os exercícios propostos, mesmo que já tenham sido resolvidos em aula.
• Faça os exercícios das listas propostas pelo professor. Em muitas disciplinas são entregues listas de exercícios que não precisam ser devolvidos ao professor para correção. O ideal é que todos os exercícios propostos sejam resolvidos. Quando isto não for possível, por questão de tempo disponível, solicite ao professor que recomende os exercícios fundamentais. Caso não sejam entregues listas, procure na bibliografia recomendada, e peça opinião do professor sobre os exercícios a serem feitos. Discuta as soluções encontradas com o professor ou com outros colegas pois, muitas vezes, elas podem estar incorretas.
Assistência à Aula
• Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo presente em sala. Deve-se aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e tirando dúvidas.
• Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros colegas. Tenha em mente que o bom andamento de uma disciplina é co-responsabilidade do professor e alunos.
• Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido, pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.
Anotações em Aula
• Aprenda a tomar notas de aulas. Não é suficiente anotar o que o professor escreve no quadro, anote também pontos relevantes do que o professor diz. É aconselhável deixar bastante espaço livre em suas notas para depois colocar suas próprias observações e dúvidas. Use e abuse de letras maiúsculas, cores e grifos para destacar pontos importantes. Não tente tomar nota de tudo o que é dito em uma aula. Faça distinção entre meros detalhes e pontos chave. Muitos dos detalhes podem ser rapidamente recuperados em livros-texto. É importante saber que tomar notas corretamente implica em acompanhar a aula e sumarizar pontos. O ato de tomar notas não substitui o raciocínio.
• Ficar apavorado por sentir que informações importantes estão sendo perdidas ao anotar, é sinal de que se está anotando em excesso. Concentre-se nos pontos principais, resumindo-os ao máximo. Deixe muito espaço em branco e então, assim que for possível, complete-os com os exemplos e detalhes para ampliar a idéia geral.
• Procure ler as notas de aula sempre que possível depois de cada aula (e não somente em véspera de provas), marque pontos importantes e faça resumos. Este é um bom modo de começar seu tempo de estudo de cada dia. Ao reescrever suas notas de aula trabalhe, pense e verifique pontos. Não vale a pena simplesmente recopiá-los de forma mecânica e caprichosa.
As técnicas acima são sugestões de caráter geral, mas é bem provável que, dependendo do estudante, algumas delas sejam mais eficazes que outras. Cada pessoa deve criar sua própria técnica de estudo. É muito importante que se pense sobre isso e reconsidere técnicas que não estão sendo adequadas. Uma técnica eficiente de estudo desenvolvida irá ser extremamente proveitosa durante toda sua vida profissional.
Todo aluno deve ser responsável por organizar o próprio estudo. Na escola, atribuições de trabalho são feitas a curto prazo, uma semana no máximo e, desta maneira, os professores ajudam o estudante a distribuir seu tempo de estudo adequadamente. Se o aluno não gerenciar adequadamente o seu tempo, corre o risco de não conseguir terminar suas tarefas nos prazos estabelecidos.
Geralmente, existe muito a ser feito em pouco tempo. Portanto, qualquer falha nos métodos de estudo deve ser retificada o mais breve possível. Não é suficiente somente colocar o estudo em horas regulares previamente definidas. É preciso ter certeza de que o tempo está sendo bem utilizado.
Organização do Estudo
• Analise quanto do tempo de estudo é realmente produtivo. Pergunte a si mesmo: Estou realmente aprendendo ou pensando, ou somente esperando o tempo passar? Estou desperdiçando tempo fazendo uma interminável lista do que deve ser estudado em ocasiões futuras, ou "passando a limpo" notas de aula sem pensar no que escrevo? Tome cuidado em não ficar satisfazendo a consciência fazendo uma série de atividades desnecessárias, que preenchem o tempo e livram-nos do esforço de pensar.
• Planeje o trabalho a ser cumprido nas horas reservadas para estudo. Dê prioridade às atividades mais importantes ou mais difíceis. O tempo de estudo deve ser arranjado de modo que os assuntos que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma atenção especial sejam feitos em primeiro lugar, quando ainda se está com a "cabeça fria".
• Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi aprendido. Se um tópico não foi bem entendido é aconselhável consultar um livro da bibliografia recomendada, ou então discutir com um colega de classe. Principalmente, não tenha receio em procurar o professor para esclarecer qualquer ponto que não esteja bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou de partes de um livro não é suficiente para efetivar o aprendizado.
• Muitas vezes o estudo é desperdiçado porque os alunos entendem incorretamente o que é requerido. Em todos os tópicos de estudo aparecerão fatos, técnicas ou habilidades a serem dominados. Também existirão princípios fundamentais que vão nortear e fundamentar tudo que está sendo aprendido. É importante estar sempre atento de forma a não se fixar apenas nos detalhes.
• O aprendizado de qualquer tópico de estudo somente é eficaz quando, durante o processo de fazer, ocorre também o processo de pensar o que se faz. Em todos os cursos, os professores geralmente procurarão relacionar a teoria apresentada a uma série de exemplos ou exercícios. É importante que durante o tempo de estudo se refaçam os exemplos apresentados pelo professor, procurando novos exemplos e resolvendo todos os exercícios propostos, mesmo que já tenham sido resolvidos em aula.
• Faça os exercícios das listas propostas pelo professor. Em muitas disciplinas são entregues listas de exercícios que não precisam ser devolvidos ao professor para correção. O ideal é que todos os exercícios propostos sejam resolvidos. Quando isto não for possível, por questão de tempo disponível, solicite ao professor que recomende os exercícios fundamentais. Caso não sejam entregues listas, procure na bibliografia recomendada, e peça opinião do professor sobre os exercícios a serem feitos. Discuta as soluções encontradas com o professor ou com outros colegas pois, muitas vezes, elas podem estar incorretas.
Assistência à Aula
• Assistir à aula não quer dizer somente estar de corpo presente em sala. Deve-se aprender a aproveitar este tempo, prestando atenção e tirando dúvidas.
• Não deixe dúvidas, que surjam durante uma aula, para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se tenha será comum a outros colegas. Tenha em mente que o bom andamento de uma disciplina é co-responsabilidade do professor e alunos.
• Acompanhar as aulas implica ter em dia o assunto das aulas anteriores. Procure disciplinar-se neste sentido, pois será difícil recuperar uma aula não compreendida.
Anotações em Aula
• Aprenda a tomar notas de aulas. Não é suficiente anotar o que o professor escreve no quadro, anote também pontos relevantes do que o professor diz. É aconselhável deixar bastante espaço livre em suas notas para depois colocar suas próprias observações e dúvidas. Use e abuse de letras maiúsculas, cores e grifos para destacar pontos importantes. Não tente tomar nota de tudo o que é dito em uma aula. Faça distinção entre meros detalhes e pontos chave. Muitos dos detalhes podem ser rapidamente recuperados em livros-texto. É importante saber que tomar notas corretamente implica em acompanhar a aula e sumarizar pontos. O ato de tomar notas não substitui o raciocínio.
• Ficar apavorado por sentir que informações importantes estão sendo perdidas ao anotar, é sinal de que se está anotando em excesso. Concentre-se nos pontos principais, resumindo-os ao máximo. Deixe muito espaço em branco e então, assim que for possível, complete-os com os exemplos e detalhes para ampliar a idéia geral.
• Procure ler as notas de aula sempre que possível depois de cada aula (e não somente em véspera de provas), marque pontos importantes e faça resumos. Este é um bom modo de começar seu tempo de estudo de cada dia. Ao reescrever suas notas de aula trabalhe, pense e verifique pontos. Não vale a pena simplesmente recopiá-los de forma mecânica e caprichosa.
As técnicas acima são sugestões de caráter geral, mas é bem provável que, dependendo do estudante, algumas delas sejam mais eficazes que outras. Cada pessoa deve criar sua própria técnica de estudo. É muito importante que se pense sobre isso e reconsidere técnicas que não estão sendo adequadas. Uma técnica eficiente de estudo desenvolvida irá ser extremamente proveitosa durante toda sua vida profissional.
Capitulo especial para “como fazer uma boa leitura”
Ler é..
Armazenar informações
Desenvolver
Ampliar horizontes
Compreender o mundo
Comunicar-se melhor
Escrever melhor
Relacionar-se melhor com o outro
O uso da leitura está sempre presente na nossa vida, ela é importante para construirmos conhecimento, e também para compreendermos o mundo, já que vivemos em uma sociedade letrada.
Uma boa leitura enriquece o nosso vocabulário.
Mas a leitura não está apenas delimitada em uma decifração de símbolos, mas sim em uma boa interpretação, compreensão e aproveitamento da leitura.
Há muitos casos de pessoas com dificuldades em compreensão de leitura, pois lêem um texto inteiro e no final, não compreenderam nada. Essas pessoas lêem passando os olhos nas palavras, mas na verdade não estão nem tendo consciência do que está sendo lido, muitas vezes ficam pensando em outras coisas ao mesmo tempo. Ou lêem várias vezes o mesmo parágrafo para compreender.
Uma boa leitura enriquece o nosso vocabulário.
Mas a leitura não está apenas delimitada em uma decifração de símbolos, mas sim em uma boa interpretação, compreensão e aproveitamento da leitura.
Há muitos casos de pessoas com dificuldades em compreensão de leitura, pois lêem um texto inteiro e no final, não compreenderam nada. Essas pessoas lêem passando os olhos nas palavras, mas na verdade não estão nem tendo consciência do que está sendo lido, muitas vezes ficam pensando em outras coisas ao mesmo tempo. Ou lêem várias vezes o mesmo parágrafo para compreender.
Veja algumas dicas de como se livrar deste problema e conseguir compreender os textos e aproveitar mais a leitura:• Ter concentração na hora da leitura, esqueça o mundo, foque o seu pensamento somente no que você ler.
• Leia lentamente, prestando atenção em cada detalhe para não correr o risco de haver algum engano na compreensão.
• Esteja sempre com um dicionário por perto, pois se caso encontrar uma palavra desconhecida poderá saber o seu significado, ajudando assim na sua compreensão.
• É importante, antes de começar a leitura, saber que tipo de texto é e qual o assunto ele aborda.
• Reserve um local sossegado, aconchegante, e sem nada para tirar a sua atenção.
• Pratique a Leitura! Quanto mais você ler mais gosto você terá pela leitura, e mais facilidade você terá para compreender.
• Leia lentamente, prestando atenção em cada detalhe para não correr o risco de haver algum engano na compreensão.
• Esteja sempre com um dicionário por perto, pois se caso encontrar uma palavra desconhecida poderá saber o seu significado, ajudando assim na sua compreensão.
• É importante, antes de começar a leitura, saber que tipo de texto é e qual o assunto ele aborda.
• Reserve um local sossegado, aconchegante, e sem nada para tirar a sua atenção.
• Pratique a Leitura! Quanto mais você ler mais gosto você terá pela leitura, e mais facilidade você terá para compreender.
OS PASSOS DA PRÉ-LEITURA
O PRIMEIRO PASSO é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático: ler o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o número da edição e o ano de publicação. Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne, um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações que ele contém. Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso arquivo mental!
A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente pensa que os três são a mesma coisa, mas não:
PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal.
PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema abordado no livro e muitas vezes também tecendo comentários sobre o autor.
INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema.
O PRIMEIRO PASSO é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático: ler o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o número da edição e o ano de publicação. Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne, um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações que ele contém. Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso arquivo mental!
A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente pensa que os três são a mesma coisa, mas não:
PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal.
PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema abordado no livro e muitas vezes também tecendo comentários sobre o autor.
INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema.
O SEGUNDO PASSO é fazer uma leitura superficial. Pode neste caso aplicar as técnicas da leitura dinâmica.
O TERCEIRO NÍVEL é conhecido como analítico. Depois de vasculharmos bem o livro na pré-leitura, analisamos o livro. Para isso, é imprescindível que saibamos em qual gênero o livro se enquadra: trata-se de um romance, um tratado, um livro de pesquisa e, neste caso, existe apenas teoria ou são inseridas práticas e exemplos. No caso de ser um livro teórico, que requeira memorização, procure criar imagens mentais sobre o assunto, ou seja, VEJA, realmente, o que está lendo, dando vida e muita criatividade ao assunto. Note bem: a leitura efetiva vai acontecer nesta fase, e a primeira coisa a fazer é ser capaz de resumir o assunto do livro em duas frases. Já temos algum conteúdo para isso, pois o encadeamento das idéias já é de nosso conhecimento. Procure, agora, ler bem o livro, do início ao fim. Esta é a leitura efetiva, aproveite bem este momento!
Fique atento!
Aproveite todas as informações que a pré-leitura ofereceu.
Não pare a leitura para buscar significados de palavras em dicionários ou sublinhar textos - isto será feito em outro momento!
Fique atento!
Aproveite todas as informações que a pré-leitura ofereceu.
Não pare a leitura para buscar significados de palavras em dicionários ou sublinhar textos - isto será feito em outro momento!
O QUARTO NÍVEL de leitura é o denominado de controle. Trata-se de uma leitura com a qual vamos efetivamente acabar com qualquer dúvida que ainda persista. Normalmente, os termos desconhecidos de um texto são explicitados neste próprio texto, à medida que vamos adiantando a leitura. Um mecanismo psicológico fará com que fiquemos com aquela dúvida incomodando-nos até que tenhamos a resposta. Caso não haja explicação no texto, será na etapa do controle que lançaremos mão do dicionário.
Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que sublinharemos os tópicos importantes, se necessário.
Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando principalmente a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a seqüência deste fato importante, situando-o no livro.
Aproveite bem esta etapa de leitura!
Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um breve resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido.
Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que sublinharemos os tópicos importantes, se necessário.
Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando principalmente a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a seqüência deste fato importante, situando-o no livro.
Aproveite bem esta etapa de leitura!
Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um breve resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido.
Um QUINTO NÍVEL pode ser opcional: a etapa da repetição aplicada. Quando lemos, assimilamos o conteúdo do texto, mas aprendizagem efetiva vai requerer que tenhamos prática, ou seja, que tenhamos experiência do que foi lido na vida. Você só pode compreender conceitos que tenha visto em seu cotidiano. Nada como unir a teoria à prática. Na leitura, quando não passamos pela etapa da repetição aplicada, ficamos muitas vezes sujeitos àqueles brancos quando queremos evocar o assunto. Para evitar isso, faça resumos! Observe agora os trechos sublinhados do livro e os resumos de cada capítulo, trace um diagrama sobre o livro, esforce-se para traduzi-lo com suas próprias palavras. Procure associar o assunto lido com alguma experiência já vivida ou tente exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um professor e o estivesse ensinando para uma turma de alunos interessados. É importante lembrar que esquecemos mais nas próximas 8 horas do que nos 30 dias posteriores. Isto quer dizer que devemos fazer pausas durante a leitura e ao retornarmos ao livro, consultamos os resumos. Não pense que é um exercício monótono! Nós somos capazes de realizar diariamente exercícios físicos com o propósito de melhorar a aparência e a saúde. Pois bem, embora não tenhamos condições de ver com o que se apresenta nossa mente, somos capazes de senti-la quando melhoramos nossas aptidões como o raciocínio, a prontidão de informações e, obviamente, nossos conhecimentos intelectuais. Vale a pena se esforçar no início e criar um método de leitura eficiente e rápido.
O que é, e como fazer um Resumo
É comum a solicitação de resumo de um livro ou artigo. De imediato, surgem dúvidas: alguns têm dificuldade de resumir, outros não conseguem discernir o que é o principal e o secundário – na dúvida escreve sobre tudo – não compreendem bem o texto e... e, vai por ai ... O primeiro passo é saber o que é um resumo e como resumir um texto.
O resumo é um pequeno texto que destaca as idéias essenciais do artigo, procurando guardar uma fidelidade ao texto original. O resumo é, portanto, uma apresentação concisa e seletiva de um artigo, obra ou outro documento que põe em relevo aspectos de maior interesse e importância.
Destaco aqui três tipos de resumo: Indicativo – que não dispensa leitura pormenorizada do texto completo, faz uma referência às partes mais importantes do texto, descrevendo a natureza, forma e objetivo do texto-base, utilizando-se de frases curtas;
Informativo – que contém todas as informações mais importantes apresentadas no texto-base e pode ser feita uma leitura “por cima”. O objetivo deste resumo é informar o conteúdo e as principais idéias do autor, a metodologia adotada e as conclusões obtidas. O resumo informativo possui, no final, um conjunto de palavras-chave;
Crítico – é um resumo informativo que formula um julgamento sobre o texto base. Trata-se de uma resenha.
É comum a solicitação de resumo de um livro ou artigo. De imediato, surgem dúvidas: alguns têm dificuldade de resumir, outros não conseguem discernir o que é o principal e o secundário – na dúvida escreve sobre tudo – não compreendem bem o texto e... e, vai por ai ... O primeiro passo é saber o que é um resumo e como resumir um texto.
O resumo é um pequeno texto que destaca as idéias essenciais do artigo, procurando guardar uma fidelidade ao texto original. O resumo é, portanto, uma apresentação concisa e seletiva de um artigo, obra ou outro documento que põe em relevo aspectos de maior interesse e importância.
Destaco aqui três tipos de resumo: Indicativo – que não dispensa leitura pormenorizada do texto completo, faz uma referência às partes mais importantes do texto, descrevendo a natureza, forma e objetivo do texto-base, utilizando-se de frases curtas;
Informativo – que contém todas as informações mais importantes apresentadas no texto-base e pode ser feita uma leitura “por cima”. O objetivo deste resumo é informar o conteúdo e as principais idéias do autor, a metodologia adotada e as conclusões obtidas. O resumo informativo possui, no final, um conjunto de palavras-chave;
Crítico – é um resumo informativo que formula um julgamento sobre o texto base. Trata-se de uma resenha.
Qualquer que seja o tipo de resumo que você pretenda fazer, atente para as seguintes dicas:
Não se esqueça de escrever no seu resumo a referência bibliográfica completa do texto-base. Isto pode ser feito no cabeçalho ou no final;
Procure ser fiel ao texto original, buscando reproduzir as idéias do autor;
Tente usar suas próprias palavras, quando não o fizer e usar frases ou mesmo partes de frases do autor do texto-base, sempre use aspas;
Destaque a idéia principal do texto e os detalhes mais importantes. Preste atenção na estrutura do texto, identificando idéias de conseqüências, adição, oposição, incorporação de novas questões e complementação do raciocínio. Atente para os exemplos oferecidos, geralmente eles compõem um detalhe importante;
Sublinhe. Lembre-se que você deve sublinhar numa segunda leitura, já tendo uma idéia do geral para poder pontuar as idéias mais importantes. Não precisa sublinhar orações inteiras, aprenda sublinhar só os termos essenciais;
Organize um esquema lógico. Visualizar o texto pode ajudar muito, facilitando uma consulta, a explicitação da relação entre as partes, dentre outros.
Não se esqueça de escrever no seu resumo a referência bibliográfica completa do texto-base. Isto pode ser feito no cabeçalho ou no final;
Procure ser fiel ao texto original, buscando reproduzir as idéias do autor;
Tente usar suas próprias palavras, quando não o fizer e usar frases ou mesmo partes de frases do autor do texto-base, sempre use aspas;
Destaque a idéia principal do texto e os detalhes mais importantes. Preste atenção na estrutura do texto, identificando idéias de conseqüências, adição, oposição, incorporação de novas questões e complementação do raciocínio. Atente para os exemplos oferecidos, geralmente eles compõem um detalhe importante;
Sublinhe. Lembre-se que você deve sublinhar numa segunda leitura, já tendo uma idéia do geral para poder pontuar as idéias mais importantes. Não precisa sublinhar orações inteiras, aprenda sublinhar só os termos essenciais;
Organize um esquema lógico. Visualizar o texto pode ajudar muito, facilitando uma consulta, a explicitação da relação entre as partes, dentre outros.
Para extrair as principais idéias do livro ou texto para o seu resumo, pergunte-se:
1. O que diz a obra (texto)?
2. A obra (texto) tem alguma característica especial?
3. Como foi abordado o tema? (a forma com que foi abordado o tema)
4. Qual gênero da obra?
5. O autor é a favor ou contra o tema?
6. É um texto literário ou não?
7. Quais as conclusões?
1. O que diz a obra (texto)?
2. A obra (texto) tem alguma característica especial?
3. Como foi abordado o tema? (a forma com que foi abordado o tema)
4. Qual gênero da obra?
5. O autor é a favor ou contra o tema?
6. É um texto literário ou não?
7. Quais as conclusões?
RESENHA
Resenha é um trabalho de síntese, não se trata de um simples resumo.
O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos.
A resenha pode ser de um ou mais capítulos, duma coleção ou mesmo dum filme. Apresenta falhas, lacunas e virtudes, explora o contexto histórico em que a obra fora elaborada e faz comparações com outros autores.
Conhecida como resumo crítico, a resenha só pode ser elaborada por alguém com conhecimentos na área, pois sua elaboração exige opinião formada, pois além de resumir, o resenhista avalia a obra, sustentando suas considerações, deve embasá-las seja com evidências extraídas da própria obra ou de outras de que se valeu para elaborar a resenha.
"Se o resumo do conteúdo da obra não está bem feito, o leitor que não a conhece encontrará dificuldades em acompanhar a análise crítica. Se, por outro lado, o recensor se limita a relatar o conteúdo, sem julgá-lo criticamente, ele estará escrevendo um resumo e não uma recensão crítica. Finalmente, se ele não sustenta ou ilustra seus julgamentos com dados extraídos da obra recenseada, ele não dá ao leitor a oportunidade de formar seus próprios julgamentos".
Antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
1. Qual o tema tratado pelo autor?
2. Qual o problema que ele coloca?
3. Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição?
Resenha é um trabalho de síntese, não se trata de um simples resumo.
O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos.
A resenha pode ser de um ou mais capítulos, duma coleção ou mesmo dum filme. Apresenta falhas, lacunas e virtudes, explora o contexto histórico em que a obra fora elaborada e faz comparações com outros autores.
Conhecida como resumo crítico, a resenha só pode ser elaborada por alguém com conhecimentos na área, pois sua elaboração exige opinião formada, pois além de resumir, o resenhista avalia a obra, sustentando suas considerações, deve embasá-las seja com evidências extraídas da própria obra ou de outras de que se valeu para elaborar a resenha.
"Se o resumo do conteúdo da obra não está bem feito, o leitor que não a conhece encontrará dificuldades em acompanhar a análise crítica. Se, por outro lado, o recensor se limita a relatar o conteúdo, sem julgá-lo criticamente, ele estará escrevendo um resumo e não uma recensão crítica. Finalmente, se ele não sustenta ou ilustra seus julgamentos com dados extraídos da obra recenseada, ele não dá ao leitor a oportunidade de formar seus próprios julgamentos".
Antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
1. Qual o tema tratado pelo autor?
2. Qual o problema que ele coloca?
3. Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
4. Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição?
De uma boa resenha devem constar:• a referência bibliográfica da obra, preferencialmente seguindo a ABNT;
• alguns dados biográficos relevantes do autor (titulação, vínculo acadêmico e outras obras, por exemplo);
• o resumo da obra, ou síntese do conteúdo, destacando a área do conhecimento, o tema, as idéias principais e, opcionalmente, as partes ou capítulos em que se divide o trabalho. Deve-se deter no essencial, mostrando qual é o objetivo do autor, evitando recorrer a detalhes e exemplos, com máxima concisão. Este momento é mais informativo que crítico, embora a crítica já possa estar presente;
• as categorias ou termos teóricos principais de que o autor se utiliza, precisando seu sentido, o que ajuda evidenciar seu approach teórico, situando-o no debate acadêmico e permitindo sua comparação com outros autores. Aqui não só se deve expor claramente como o autor conceitua ou define determinado termo teórico, mas já se deve introduzir críticas, seja à utilização ou à própria conceituação feita pelo autor;
• a avaliação crítica, nos termos já referidos anteriormente no item 1.
Este é o ponto alto da resenha, onde o recensor mostra seu conhecimento, dialoga com o autor e/ou com leitor, dá-se ao direito de proceder a um julgamento. Há vários tipos de críticas, mas destacam-se: (a) a interna, quando se avalia o conteúdo da obra em si, a coerência diante de seus objetivos, se não apresenta falhas lógicas ou de conteúdo; e (b) a externa, quando se contextualiza o autor e a obra, inserindo-os em um quadro referencial mais amplo, seja histórico ou intelectual, mostrando sua contribuição diante de outros autores e sua originalidade.
Atualmente quase todas as revistas científicas trazem boas seções de resenhas. Sempre é aconselhável ir a uma biblioteca e consultar alguns destes periódicos para observar atentamente como os mais destacados profissionais e pesquisadores da área as elaboram.
Finalmente, deve-se lembrar que o recensor deve preocupar-se com a obra em sua totalidade, sem perder-se em detalhes e em passagens isoladas que podem distorcer idéias. Deve-se certamente apresentar e comentar pontos específicos, fortes ou fracos do trabalho, mas estes devem ser relevantes. Nada mais deplorável do que uma crítica vazia de conteúdo, sem base teórica ou empírica, que lembre preconceito. Ou elogios gratuitos, que podem parecer corporativismo ou "puxa-saquismo".
É bom lembrar que estes passos não são uma norma rígida. Esta é a estrutura usual de resenhas.
Questões como onde escrever o nome do resenhista (se abaixo do título, no final, a quantos centímetros da margem), quantos parágrafos utilizar, o número mínimo e máximo de linhas, a utilização de tópicos e subtítulos, etc., tudo isso é definido por quem solicitou a resenha. Por isso, sempre que um professor pedir para você fazer uma “resenha” (um resumo crítico, já que não será publicado) você deve pedir que ele lhe dê este parâmetros. Se o professor não se pronunciar, sinta-se livre para decidir como apresentar a resenha, desde que respeitando a estrutura geral apresentada aqui e as normas de bom senso para redação de trabalhos acadêmicos
• alguns dados biográficos relevantes do autor (titulação, vínculo acadêmico e outras obras, por exemplo);
• o resumo da obra, ou síntese do conteúdo, destacando a área do conhecimento, o tema, as idéias principais e, opcionalmente, as partes ou capítulos em que se divide o trabalho. Deve-se deter no essencial, mostrando qual é o objetivo do autor, evitando recorrer a detalhes e exemplos, com máxima concisão. Este momento é mais informativo que crítico, embora a crítica já possa estar presente;
• as categorias ou termos teóricos principais de que o autor se utiliza, precisando seu sentido, o que ajuda evidenciar seu approach teórico, situando-o no debate acadêmico e permitindo sua comparação com outros autores. Aqui não só se deve expor claramente como o autor conceitua ou define determinado termo teórico, mas já se deve introduzir críticas, seja à utilização ou à própria conceituação feita pelo autor;
• a avaliação crítica, nos termos já referidos anteriormente no item 1.
Este é o ponto alto da resenha, onde o recensor mostra seu conhecimento, dialoga com o autor e/ou com leitor, dá-se ao direito de proceder a um julgamento. Há vários tipos de críticas, mas destacam-se: (a) a interna, quando se avalia o conteúdo da obra em si, a coerência diante de seus objetivos, se não apresenta falhas lógicas ou de conteúdo; e (b) a externa, quando se contextualiza o autor e a obra, inserindo-os em um quadro referencial mais amplo, seja histórico ou intelectual, mostrando sua contribuição diante de outros autores e sua originalidade.
Atualmente quase todas as revistas científicas trazem boas seções de resenhas. Sempre é aconselhável ir a uma biblioteca e consultar alguns destes periódicos para observar atentamente como os mais destacados profissionais e pesquisadores da área as elaboram.
Finalmente, deve-se lembrar que o recensor deve preocupar-se com a obra em sua totalidade, sem perder-se em detalhes e em passagens isoladas que podem distorcer idéias. Deve-se certamente apresentar e comentar pontos específicos, fortes ou fracos do trabalho, mas estes devem ser relevantes. Nada mais deplorável do que uma crítica vazia de conteúdo, sem base teórica ou empírica, que lembre preconceito. Ou elogios gratuitos, que podem parecer corporativismo ou "puxa-saquismo".
É bom lembrar que estes passos não são uma norma rígida. Esta é a estrutura usual de resenhas.
Questões como onde escrever o nome do resenhista (se abaixo do título, no final, a quantos centímetros da margem), quantos parágrafos utilizar, o número mínimo e máximo de linhas, a utilização de tópicos e subtítulos, etc., tudo isso é definido por quem solicitou a resenha. Por isso, sempre que um professor pedir para você fazer uma “resenha” (um resumo crítico, já que não será publicado) você deve pedir que ele lhe dê este parâmetros. Se o professor não se pronunciar, sinta-se livre para decidir como apresentar a resenha, desde que respeitando a estrutura geral apresentada aqui e as normas de bom senso para redação de trabalhos acadêmicos
TIPOLOGIA TEXTUAL1. texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia...
2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.
2. texto não-literário: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma notícia de jornal, uma bula de medicamento.
TEXTO LITERÁRIO TEXTO NÃO-LITERÁRIOConotação Figurado, subjetivo Pessoal Denotação Claro, objetivo Informativo
TIPOS DE COMPOSIÇÃO
1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas.
2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito.
A Narração envolve:
I. Quem? Personagem;
II. Quê? Fatos, enredo;
III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;
IV. Onde? O lugar da ocorrência;
V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;
VI. Por quê? A causa dos acontecimentos;
3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho.
1. Descrição: descrever é representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicação de aspectos característicos, de pormenores individualizantes. Requer observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se o uso de palavras específicas, exatas.
2. Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito.
A Narração envolve:
I. Quem? Personagem;
II. Quê? Fatos, enredo;
III. Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;
IV. Onde? O lugar da ocorrência;
V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos;
VI. Por quê? A causa dos acontecimentos;
3. Dissertação: dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor, narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante será o desempenho.
Como fazer uma REFÊRENCIA BIBLIOGRAFICA?Referência bibliográfica - é um conjunto de elementos de uma obra escrita (como título, autor, editora, local de publicação e outras) que permite a sua identificação.
A um conjunto de referências bibliográficas, normalmente apresentadas no final de uma obra, dá-se o nome de Bibliografia (sendo igualmente correcto manter a designação "referências bibliográficas" ou apenas "referências".)
Elementos essenciais:
• Autoria
• Título da obra
• Número da edição
• Local de edição
• Editora
• Data de edição
Ordem dos elementos
Embora alguns autores possam usar outros sistemas, na língua portuguesa a ordenação dos elementos para um livro geralmente é a seguinte (conforme a norma da UE e a da ABNT):
Autoria, Título, N.º de edição, Local, Editora, Data, N.º de páginas, Tradução, ISBN
A um conjunto de referências bibliográficas, normalmente apresentadas no final de uma obra, dá-se o nome de Bibliografia (sendo igualmente correcto manter a designação "referências bibliográficas" ou apenas "referências".)
Elementos essenciais:
• Autoria
• Título da obra
• Número da edição
• Local de edição
• Editora
• Data de edição
Ordem dos elementos
Embora alguns autores possam usar outros sistemas, na língua portuguesa a ordenação dos elementos para um livro geralmente é a seguinte (conforme a norma da UE e a da ABNT):
Autoria, Título, N.º de edição, Local, Editora, Data, N.º de páginas, Tradução, ISBN
Exemplo
Araújo, Emanuel, A Construção do Livro: Princípios da técnica de editoração, Rio de Janeiro, Nova Fronteira/INL, 1986, ISBN 85-209-1042-4
Araújo, Emanuel, A Construção do Livro: Princípios da técnica de editoração, Rio de Janeiro, Nova Fronteira/INL, 1986, ISBN 85-209-1042-4
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Roberto Alves